As coisas não estavam indo nada bem para Zezinho. Fez tudo errado no seu novo empreendimento. Perdeu o pouco que tinha e contraiu dívidas. Perdeu o gosto por esportes. O relacionamento afundou por intolerância das duas partes. Amigos cada vez mais minguados. Família então, nem pensar. Zezinho era o anti-social.
Até que um dia Zezinho tomou uma decisão. Ele resolveu se mudar. Ele se mudou para a nova Passárgada. Ele se mudou para o fantástico mundo de Facebook.
Agora Zezinho é bonito, rico e cheio de amigos. Ele não tocava nenhum instrumento. Mas no fantástico mundo de Facebook, sim, ele toca. Ele não viajava muito, mas agora ele viaja. Chove mulheres na sua horta. Todas elas lindas e com vidas muito interessantes, como a vida de Zezinho.
Essa história que é uma mistura de Manuel Bandeira com matrix já está mais do que manjada. Só que ainda não sabemos o seu final. Meus fiéis 7 leitores, se é que ainda os tenho, poderão me ajudar.
Dizem por aí que ninguém substitui quem morre. Mas sobra mais um espacinho pra quem permanece vivo. Se a regra valer pra essa nova era virtual, haverá mais espaço em nossas montanhas, praias e cachoeiras. E poluiremos apenas as nuvens virtuais com zilhões de terabytes.
Após vários anos enfiado em várias redes sociais, reais e virtuais, cheguei a algumas conclusões:
A matemática: A quantidade de amigos que você tem é inversamente proporcional ao tempo que você tem para se dedicar a cada um deles.
A empreendedora: Tudo que acontece de ruim comigo em uma rede social é culpa minha. Pode ser ingenuidade, burrice, falta de experiência ou o que for. Mas é minha a culpa. Sempre colhemos o que plantamos.
A pessimista: Zezinho percebe que envelheceu e não viveu. Tudo não passou de uma ilusão. E agora, José?
Próxima história: Mariazinha, a Tuiteira. (just kidding)
PS: É muito bom estar de volta!!!
Comentários
just kidding =D
tu não tinha que ir pra jeri não? fica aí blogando...
Ah! não deixei de andar de bike, nem de ir à praia, nem de olhar a lua cheia... rsrs
Bom te encontrar aqui! :)