
Ele era carnaval. Um comunistazinho que não aceitava as diferenças sociais, porém também não considerava o carnaval culpado disso. Muito menos a cervejinha gelada com a batucada após o trabalho. E nós estamos por aí...
A rapaziada de Gonzaguinha parece estar voltando. Junto com o samba, a malandragem, os blocos de carnaval e a tristeza logo após a alegria. A moda gira, e trás de volta o que era bom e não teve o valor que merecia. O carnaval carioca é o que há! Tim Lopes deixou muita saudade naquela reportagem em que finge ter uma câmera de brinquedo e filma de verdade. Aquilo foi uma idéia brilhante, de um verdadeiro folião.
Nesse ano pretendo preparar uma mamadeira de dois litros de vodka com alguma fruta, vestir uma peruca qualquer e cair nas ruas do meu bairro, cantando a canção que me surgir. Deram-me essa oportunidade. Devo agarrá-la com unhas e dentes. E que tal cantar Gonzaguinha? É a vida! É bonita e é bonita!!
Cada tribo tem seu carnaval. Mas o carnaval da minha tribo parece estar voltando. Como tudo que é bom tem que voltar um dia. E cada vez mais forte. Como os blocos carnavalescos. Como Gonzaguinha.
Comentários
Beijo