Pular para o conteúdo principal

Run, Forest, run!!!


Hoje de manhã eu precisava correr! Meu corpo e mente me imploravam por isso. Após uma semana de rotinas e gorduras, eu precisava mesmo correr. Ao decorrer desta crônica isso será melhor explicado!

Drauzio Varella disse certa vez: O cérebro é uma máquina(ou coisa parecida) que exercitamos com a leitura e oxigenamos com os exercícios físicos. Não está entre aspas porque não foi exatamente assim que ele disse.

Me apoiando nos ombros do gigante Drauzio, eu posso ir, com humildade, até um pouco além. Pelo menos a minha mente, para manter-se sã, necessita de suor, samba e cerveja. Ou algo parecido com isso.

Gostaria de saber os efeitos químicos e físicos de um tambor batendo ritmado em uma tribo primitiva ou em uma rave (mais primitiva ainda). As constatações oculares são nítidas:
Excitação coletiva e alívio dos estresses causados pelas rotinas. Ou o famoso “soltar dos bichos”

O exercício físico também tem ritmo, então pode fazer o mesmo efeito em nosso cérebro. Baseado nisso crio agora algumas teorias:

Teoria 1:
Álcool + música ritmada contínua com alto volume + dança = alta excitação e espantamento de tico-ticos da cabeça.

Teoria 2:
Uma trilha de uma hora e meia, com o suor descendo, só dá vontade de caminhar mais e a mente muda a ponto de nos fazer enxergar coisas que não constam no google earth. Por isso é tão chato quando alguém pede pra dar uma descansadinha. Quando o ritmo se quebra, o encanto também se quebra.

Ao tocar violão em uma fogueira, só me sinto à vontade após uns 40 minutos de cantoria, parece que minha voz e meus punhos saem da prisão. E pelo menos eu, fico achando que toco e canto maravilhosamente.

Voltando ao início... E se eu não corresse hoje? Vou tentar dizer o que aconteceria: Sensação de barriga inchada, remorso pela cervejinha no bar, menos vontade de me comunicar com as pessoas que comigo trabalham e mais bichos presos dentro do meu cérebro. Nem esse artigo eu teria escrito!

Acho que essa corrida salvou meu fim de semana. Salvou minha vida! Não preciso sair à cata de algo pra fazer nesta sexta à noite, pois meu cérebro está parcialmente saciado, oxigenado e exercitado.

Comentários

Anônimo disse…
Hummmm, vc me quebrou com essa história na sexta de manhã. Acordei com remorso e sexta à tarde choveu muito. Mas não tem problema. Corri hj, vou correr amanhã, e, provavelmente depois e depois e depois...

No fim de março vamos fazer a janela do céu? Com paradinhas só pras fotos? hehehehe

Postagens mais visitadas deste blog

O fantástico mundo de Zezinho.

As coisas não estavam indo nada bem para Zezinho. Fez tudo errado no seu novo empreendimento. Perdeu o pouco que tinha e contraiu dívidas. Perdeu o gosto por esportes. O relacionamento afundou por intolerância das duas partes. Amigos cada vez mais minguados. Família então, nem pensar. Zezinho era o anti-social. Até que um dia Zezinho tomou uma decisão. Ele resolveu se mudar. Ele se mudou para a nova Passárgada . Ele se mudou para o fantástico mundo de Facebook. Agora Zezinho é bonito, rico e cheio de amigos. Ele não tocava nenhum instrumento. Mas no fantástico mundo de Facebook, sim, ele toca. Ele não viajava muito, mas agora ele viaja. Chove mulheres na sua horta. Todas elas lindas e com vidas muito interessantes, como a vida de Zezinho. Essa história que é uma mistura de Manuel Bandeira com matrix já está mais do que manjada. Só que ainda não sabemos o seu final. Meus fiéis 7 leitores, se é que ainda os tenho, poderão me ajudar. Dizem por aí que ninguém substitui quem morre. Mas sob...

O Jorjão

Já tenho uma blogueira famosa de amiga. A Maria Amélia. Ela conseguiu 8 comentários em uma só postagem. Todos meus leitores reunidos não lotam um fusca. Estou até pensando em trabalhar para ela. Aceito o pagamento em chopp. Só posso escrever sobre música agora. É uma evolução. Temos que nos especializar em algo ou ficamos medíocres em tudo. Assim pensavam os norteamericanos, que acham, em sua maioria, que temos girafas em nossas ruas. Tomarei Nelson Motta como inspiração. O cara não mete pau em ninguém, é pegador, compôs "Dancing Days" e "como uma onda", participou um tempão do Conexão Manhattan e sabe apreciar o antigo e o moderno. E pra finalizar a babação de ovo, ele conseguia ser amigo do Tim Maia. Vou começar falando do Jorjão. O Bitt, meu amigo do Méier, tava me falando que o Jorjão ficava vagando pelas ruas contando suas idéias para quem quisesse ouvir. E ninguém tinha muita paciência pra isso. O Jorjão era quase um mendigo. Certa vez ele encontrou o Bitt na ...

Vai uma mentirinha aí?

Não acreditem em mais nada do que direi a partir de hoje. Só direi coisas para agradar meus amigos. Não gosto de provocar dor. E a verdade dói. E como dói. Esse é um antigo ditado que a cada dia e a cada relacionamento se torna mais verdadeiro. Mas por que será que hoje em dia as pessoas estão cada vez mais sensíveis à verdade? Eu com minhas teorias: o relacionamento amigo-amigo está cada vez mais sendo substituído pelo profissional-cliente, desta forma, fala-se sempre o que o cliente quer ouvir: Mentira!!! Antigamente ouvíamos verdades todos os dias, hoje em dia só bem de vez em quando. É como fazer alongamentos. Todo dia não dói... Hoje em dia uma simples verdade pode destruir uma velha amizade ou um relacionamento e ainda causar um ódio mortal ad eternium... A partir de hoje jamais encerrarei um relacionamento dizendo a verdade. Darei as tradicionais mentiras masculinas, que são perfeitas e te deixam com aquele jeitão de cafajeste simpático. - Você é a pessoa certa no momento errado...