Baia não engorda. Não satura. Não tem colesterol. Não cansa.
Em Habeas Corpus ele é muito mais Bob Dylan que o Zé Ramalho e a Mallu Magalhães juntos. Cada sílaba possui um timbre próprio, anasalado, carioca e nordestino ao mesmo tempo.
Tendo um Gabriel Moura pra cruzar, Baia cabeceia bem! Se eu fosse o Raul, cantaria suas composições.
Um bom samba-do-crioulo-doido é sempre bem-vindo. Porém Baia lança histórias interessantíssimas com nexo, começo, meio e fim. Até nos oferece o sabor da interpretação.
Em "Ótima", ele é o Rogê com sotaque de Pedro Luís. Sambinha quase politicamente incorreto que brinca com proparoxítonas. Sem pressa de acabar.
Com tango dentro xote, palavras não usuais, jongos, malemolência recifence. Livra-se dos livros e desafia a lâmina afiada.
Ótimo!!!!
Comentários
Não me abandoneeeeeeeeeeeeeeeeee
Beijos, Keila